Especialistas preveem uma elevação nos pedidos de recuperação judicial em 2025, impulsionada por fatores como juros altos, limitação de crédito e instabilidades econômicas. No terceiro trimestre de 2024, houve um crescimento de 4,4% no número de processos, com setores como varejo, construção civil, serviços e agronegócio entre os mais afetados.
Segundo Camila Crespi, advogada da Luchesi Advogados, a retração do consumo, a redução do fluxo de caixa e a alta dos juros foram determinantes para o aumento das reestruturações empresariais. Ela aponta que esses fatores têm levado tanto à recuperação judicial quanto à extrajudicial, considerada uma alternativa menos traumática para as empresas.
Além disso, Camila alerta que a manutenção da taxa Selic em níveis elevados continuará sendo um grande obstáculo para as empresas. Segundo ela, os juros altos aumentam o custo operacional e reduzem a margem de sobrevivência das organizações em crise.
Regionalmente, estados como Rio Grande do Sul e Minas Gerais apresentaram alta nos processos, enquanto São Paulo registrou uma leve queda. A recuperação extrajudicial tem ganhado relevância como uma solução mais ágil e menos desgastante para empresas que conseguem negociar diretamente com seus credores.
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